sábado, 31 de março de 2012

ERAM MAIS OU MENOS AS QUATRO DA TARDE...


“No dia seguinte, João estava lá de novo, com dois
discípulos.  36 Vendo Jesus que passava, apontou: «Eis o
Cordeiro de Deus». Ouvindo estas palavras, os dois
discípulos seguiram Jesus.   Jesus virou-Se e, vendo que
O seguiam, perguntou: «Que procurais?» Eles disseram: «Rabi
(que quer dizer Mestre), onde moras?»   Jesus respondeu:
«Vinde ver». Então eles foram e viram onde Jesus morava. E
começaram a viver com Ele naquele mesmo dia. Eram mais ou
menos quatro horas da tarde”.(João 1, 35-39)

Neste excerto do Evangelho de João encontramos um episódio autobiográfico de João: a hora certa em que se encontrou com o Mestre, aquele que transformou completamente a sua vida, ou melhor deu um sentido à sua vida. De facto foi taão forte a intensidade deste encontro que Jão se lembra inclusivammente da hora.
Pregunto-me tantas vezes porque e que este detalhe é tão importante para o Evangelista. A resposta para mim é esta: João tem a capacidade de ver neste momento a mão de Deus e e por isso que o recorda. E lembra-nos quanto é importante descobrir nos acontecimentos de cada dia a presença deste Deus que e AMOR e que vela continuamente sobre mim, sobre ti..
Porquê este discurso? 31 de Março é para mim um dia memorável, sinto-o como o meu momento, as minhas “quatro da tarde”. Foi de facto no dia 31 de Março de 1990 que eu, no meu coração, decidi dedicar a minha vida ao Senhor na vida missionária. E neste dia começou a aventura de descoberta: será mesmo esta vida a que o Senhor me chama? Tudo começou nesse dia. Era um sábado, como este ano. Os Combonianos passaram pelAa minha paróquia numa semana de Animação Missionária.
Hoje, 22 anos depois posso dizer que sinto esse momento como hoje e não me arrependo da minha escolha! Afinal, Deus ama quem dá com alegria!

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