quinta-feira, 19 de março de 2009

A Paternidade de Deus


Para qualquer criança, pai e mãe são insubstituíveis. Cada qual com o seu papel e com a sua responsabilidade. Ambos indispensáveis à salutar formação dos filhos; ambos indispensáveis à renovação das gerações.
Neste momento, assistimos em Portugal à tentativa
de mudar a cabeça dos portugueses. Convencendo-os, por exemplo, que o papel de mãe e de pai pode ser desempenhado, de forma indiferenciada,
por mulheres ou por homens.
Os pais passam a ser classificados como progenitores, eliminando as diferenças criativas que distinguem o homem da mulher; alimentando a ilusão de que é indiferente uma criança ser criada apenas por dois homens ou apenas por duas mulheres.
A paternidade assim vista, parece um direito absoluto que qualquer um pode exercer; um capricho banal, manipulável por interesses, ideologias ou jogos partidários.
Mas, antes de mais, a paternidade tem que ser encarada na óptica dos filhos e não apesar deles; um verdadeiro dom, assumido com amor, ao serviço dos mais novos.
Um amor sem limites. Educa, mas respeita; forma para a liberdade, mas não agride; ajuda as crianças, mas não pretende torná-las fotocópias
dos pais.
Um amor assim lembra o modelo de paternidade, chamado São José. Que a Igreja celebra a 19 de Março. E celebrar São José é a melhor forma de
celebrar a paternidade e o dia do Pai.
In NOTA DE ABERTURA, Página 1, 19-03-2009

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